A Importância da Força "Física"

INTRODUÇÃO
Força é um dos conceitos fundamentais da Física newtoniana. Relacionado com as três leis de Newton, é uma grandeza que tem a capacidade de vencer a inércia de um corpo, modificando-lhe a velocidade (seja na sua magnitude ou direção, já que se trata de um vetor). Como corolário, chega-se ao constructo de que a força pode causar deformação em um objeto flexível



Fundamentação teórica
Força: qualquer agente externo que modifica o movimento de um corpo livre ou causa deformação num corpo fixo
A força, por ser também um vetor, tem dois elementos: a magnitude e a direção. A segunda lei de Newton, ("F = m.a"), foi originalmente formulada em termos ligeiramente diferentes, mas equivalentes: a versão original afirma que a força que age sobre um objeto é igual à derivada temporal do momento linear deste objeto.
Alguns conceitos relacionados com a força:
· Pressão, divisão ou distribuição da força sobre a área;
· Arrasto, diminuição da velocidade de um objeto;
· Torque, força que produz mudanças na velocidade de rotação de um objeto.
A força aplicada num corpo fixo é chamada tensão mecânica ou estresse mecânico, um termo técnico para as influências que causam deformação da matéria. Enquanto o estresse mecânico pode permanecer incorporado em um objeto sólido, gradualmente, deformá-lo, estresse mecânico em um fluido determina mudanças em sua pressão e volume.
A era pré-newtoniana
Os filósofos na Antiguidade Clássica usavam os conceitos de força no estudo de objetos estáticos e dinâmicos e em máquinas simples, porém os pensadores como Aristóteles e Arquimedes incorreram em erros de entendimento. Em parte, isto deveu-se a uma compreensão incompleta de força, por vezes não óbvia, mais precisamente em relação ao atrito, e, consequentemente, uma visão inadequada da natureza do movimento natura.
Aristóteles entendia o conceito filosófico de força como uma parte integrante da cosmologia aristotélica. Na visão de Aristóteles, que ainda hoje é muito conhecida, a natureza tinha quatro elementos, água, terra, fogo e ar. Ele ligava a matéria ao elemento terra e a gravidade como a tendência dos objetos a buscar seu lugar natural. Assim, o movimento natural se distinguia do movimento forçado, o que dava origem ao conceito de força.
Esta teoria, baseada nas experiências objetos em movimento, como carroças, não explicava o comportamento de projéteis, como o voo de flechas. O paradoxo era que a força era aplicada no projétil apenas no início do voo e entretanto o projétil navegava pelo ar posteriormente ao impulso inicial. Aristóteles estava ciente do problema e propôs que o ar deslocado pelo percurso do projétil sorvia-o com a força necessária para continuar o seu movimento.
A revolução newtoniana
Um dos equívocos destes pioneiros foi a crença de que uma força é necessária para manter o movimento, mesmo a uma velocidade constante. Considera-se que a maioria das contradições conceituais foi corrigida por Isaac Newton. Com a sua intuição matemática, ele formulou as leis de Newton que não foram aperfeiçoadas por 300 anos sendo, ainda hoje, um dos modelos conceituais válidos no estudo da física.
A física contemporânea
No início do século XX, Einstein desenvolveu a teoria da relatividade, que trata de um modelo mais preciso, diferenciando-se do anterior sobretudo no caso em que objetos se movimentam a velocidade próxima da velocidade da luz. Este novo modelo também previu novas visões sobre as forças produzidas pela gravitação e sobre a inércia.
Posteriormente, a mecânica quântica e a física de partículas representaram modelos ainda mais precisos, desta vez estudando as partículas menores que os átomos. Tais modelos foram possíveis graças à tecnologia do acelerador de partículas, que permitiu experimentos variados. No que tange à força, este ramo da física conhece quatro tipos: a força forte, a força eletromagnética, a força nuclear fraca e a força gravitaciona. As experiências da física de partículas feitas durante os anos 1970 e 1980 confirmou que as forças fraca e eletromagnética são expressões de uma forma mais fundamental de força chamada força eletrofraca.
Mecânica newtoniana
Newton tentou descrever o movimento de todos os objetos usando os conceitos de inércia e força e, ao fazê-lo, descobriu que eles obedecem as determinadas leis. Em 1687, Newton publicou sua tese no tratado chamado Philosophiae Naturalis Principia Mathematica. Neste trabalho, ele enunciou as três principais leis da dinâmica que até hoje são a maneira como as forças são descritas na física, chamadas de Leis de Newton.
Primeira lei de Newton
A primeira lei de Newton afirma que os objetos continuam a mover-se em um estado de velocidade constante a menos que haja uma força externa. Esta lei é uma extensão da visão de Galileu na qual a velocidade constante foi associada a uma falta de força. Newton propõe que todos os objetos têm um uma propriedade chamada inércia, que consiste nesta tendência a se manter no movimento. Esta noção substituiu a ideia aristotélica de "lugar natural de repouso".
Segunda lei de Newton
A moderna versão da segunda lei de Newton é uma equação diferencial:
-     Sendo um momento linear do sistema, e uma força. Ambos são grandezas vetoriais.
-     Por definição do momento linear de uma partícula: sendo m uma massa e sua velocidade.
-     Por substituição da definição da aceleração, chega-se, finalmente, à versão algébrica da segunda lei de Newton:
Algumas fontes chamam esta lei de "segunda fórmula mais famosa da física", perdendo apenas para a E=mc2 de Einstein. Newton jamais enunciou explicitamente a lei nesta forma reduzida.
A segunda lei de Newton afirma a proporcionalidade direta de aceleração à força (no caso da massa constante) e a proporcionalidade inversa da aceleração à massa (no caso de força constante). A aceleração pode ser definida em dinâmica como a derivada da velocidade em relação ao tempo. No entanto, em física avançada, ainda há questões profundas que permanecem, como em relação à definição adequada da massa.
Terceira lei de Newton
A terceira lei de Newton trata da aplicação simétrica de forças em diferentes objetos. A terceira lei explica que todas estas forças são interações entre diferentes corpos e que entre estes não há uma força unidirecional atuando um único corpo.
Sempre que um primeiro exerce uma força F em um segundo corpo, o segundo corpo exerce uma força no primeiro corpo, igual em magnitude e contrária em sentido. Esta lei é também referida como lei de ação e reação, sendo que uma força é chamada de ação e a outra de reação. A ação e a reação são simultâneas:
Se o objeto 1 e o objeto 2 são considerados como partes de um sistema, a soma das forças entre objetos do sistema é nula:
No caso de um sistema fechado de partículas em que não há uma força externa, os objetos constituintes podem acelerar-se um em relação ao outro, mas o sistema completo permanece não acelerado, tendo como base de localização o centro de gravidade.
Alternativamente, se uma força externa atua sobre o sistema, então o centro de gravidade experimentará uma aceleração proporcional à magnitude da força externa dividida pela massa do sistema.
Combinando a segunda e a terceira lei de newton, chega-se ao resultado da conservação de momento linear de um sitema:
-        E, aplicando a integral em relação ao tempo, a igualdade:
-        É obtida. Num sistema que contém os objetos 1 e 2,
Partindo-se da lei e aplicando deduções, chega-se a uma generalização para um sistema com vários objetos. Neste caso, ainda, a troca forças entre objetos constituintes não afeta o impulso do sistema como um todo.
Forças fundamentais
Da interação entre entes físicos
Na natureza reconhecemos quatro tipos de forças fundamentais, enumeradas por sua ordem de grandeza:
A força nuclear forte e a força nuclear fraca estão presentes no núcleo atômico e não são observadas no cotidiano.
A força eletromagnética é responsável por todas as interações observadas no dia-a-dia, excetuando-se as interações gravitacionais.
A força da gravidade constitui-se na quarta espécie de força, sobre a qual Newton se debruçou, questionando-se sobre o motivo dos objectos caírem no solo (fábula da maçã caindo junto ao nascer da lua no horizonte).
As forças de gravidade e eletromagnetismo são forças familiares na vida diária. As interações fortes e fracas são forças novas introduzidas quando se discutem fenômenos nucleares. Quando dois
CONCLUSÃO
Depois de uma séria pesquisa na cadeira de física sob tema “a importância da Força”, concluímos que a Força é qualquer ação ou influência capaz de modificar o estado de movimento ou de repouso de um corpo (ou de uma situação dada), como também imprimir-lhe uma aceleração modificando sua velocidade.



REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
-        Earth Observatory, Glossary. NASA.
-        Ver páginas 9-1 e 9-2 de Feynman, Leighton and Sands (1963)
-        E.g. Feynman, R. P., Leighton, R. B., Sands, M... Lectures on Physics. [S.l.]: Addison-Wesley, 1963. vol. 1.
-        Kleppner, Daniel; Robert Kolenkow. An Introduction to Mechanics. [S.l.]: McGraw-Hill, 1973. 133–134 p. ISBN 0070350485.
-        University Physics, Sears, Young & Zemansky, pp18–38
-        Heath, T.L... The Works of Archimedes (1897). The unabridged work in PDF form (19 MB). Archive. Página visitada em 14 de outubro de 2007.
-        Lang, Helen The Order of Nature in Aristotle's Physics: Place and the Elements (1998)


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